segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

HISTÓRIA DA CHEGADA DA PRIMEIRA IMAGEM DE NOSSA SENHORA DOS NAVEGANTES A PORTO DOS GAÚCHOS




Nossa Senhora dos Navegantes acompanha o povo de Porto dos Gaúchos e sua história, desde que aqui chegaram os pioneiros sulistas que navegaram pelas águas do Rio Arinos, foi e ainda é venerada como protetora dos que navegam pelas águas, transporte fluvial. A primeira imagem da Nossa Senhora dos Navegantes ancorou em Porto dos Gaúchos alguns dias antes do dia festivo em sua homenagem, mês de janeiro de 1959, não sabemos certo que dia foi, então guardada na firma Conomali até a chegada do padre para que assim fosse abençoada como padroeira da comunidade, lembrando que naquela época não havia sido ainda criada uma paróquia ou mesmo comunidade, o povo aqui era atendido pelo padre que aqui passava em suas viagens na missão de pacificação e educação doutrinal dos índios dessa região. No dia festivo, dia dois de fevereiro de 1959 a imagem foi levada para o Rio Arinos por quatro homens que não professavam a doutrina católica, chegando no rio Arinos a imagem foi colocada numa lancha, feito uma procissão pelo rio . Após um passeio pelo rio, iniciou-se a santa missa em sua homenagem a beira do rio, missa presidida pelo padre João Evangelista Dornstauder, padre Jesuíta, onde houve uma participação de todos os moradores católicos e outras denominações religiosas, sendo então proclamada padroeira da comunidade católica, e também da gleba Arinos, antes da benção final sua imagem foi trazida em procissão com orações e cantos em louvor para a igrejinha que foi inaugurada dia 28 de dezembro de 1958, alguns dias antes. A igrejinha foi construída próximo da atual igreja matriz, onde está atualmente o campo suíço. O terreno foi doado pela CONOMALI a prelazia de Diamantino entre abril a julho de 1957 para que a comunidade católica pudesse erguer a sua igreja por intermédio de Pe. João E. Dornstauder. Nesse mesmo ano houve vandalismo, alguns jovens pegaram a imagem e a levaram no meio da avenida e pôs fogo, segundo relato de pessoas somente uma de suas mãos queimou. A primeira missa foi rezada na Gleba Arinos pelo padre João Evangelista Dornstauder em fins do ano de 1955. Padre João E. Dornstauder  grande missionário, e o que mais impressionava o povo era o seu empenho sobranceiramente sereno humilde e leal, de implantar nesse remoto sertão o cristianismo.

A imagem que chegou trazida por colonizadores, na chalana em 1959 é a mesma imagem que se encontra no altar da Igreja  Matriz até hoje, inclusive com a mão queimada, ela não foi restaurada, para preservar a sua história.  



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