Morte, palavra que por si só carrega um peso, e a única certeza que temos é
que morreremos um dia. É difícil se preparar para perder alguém. Almas elevadas
conseguem lidar bem com as perdas, mas a grande maioria não estão prontas
para ver alguém que ama, partir. A saudade é diferente, é amarrada pela certeza
de que não vai passar, é eterna, acostuma-se com a ausência, mas não se esquece,
não se deixa de sentir falta. As memórias permanecem, o peito aperta e só
o tempo para acalmar o coração. A compreensão da morte depende da
fé de cada um, cada pessoa interpreta o ato de morrer de forma diferente. Há
teorias para tentar explicar a morte, mas o fato é que é difícil perder alguém,
um vazio invade o peito, a sensação de que não se está vivendo isto, uma
vontade de que seja sonho, um desespero que não se explica. O descontrole
inicial passa e se cai na real: a pessoa já não está ai, do jeito que se estava
acostumado, ficam as lembranças que trazem lágrimas, pensa-se que podia ter
feito tanta coisa mais, que podia ter falado mais, que podia ter feito algo
diferente, ainda que não tenha feito nada de errado, enfrentar a morte exige
tempo para que se consiga lidar com a situação, com a ausência em si. Eu perdi
alguém. E não havia pensado o quanto dói. Sofri, chorei. A vida segue
impiedosa. As lágrimas ainda caem, mas o riso já estampa meu rosto, em
homenagem a ela, que vivia a sorrir. Um dia será cada um de nós, porém enquanto
viver, escolha fazer o melhor pra ser feliz e ficar bem. A perda faz refletir e
por isso crescemos com a certeza de que Deus cumpre suas promessas e que nossos
entes queridos alcançaram o direito ao descanso eterno. Fica sempre em nossos
corações a saudade que será eterna!!!
(Rosilda)
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