Aborto é morte
do embrião ou feto, que pode ser espontânea ou provocada. Anomalias cromossômicas, infecções, choques mecânicos, fatores
emocionais, dentre outros, podem ser exemplos desse primeiro caso, que ocorre
em até 25% dos casos. Abortos provocados consistem na interrupção intencional da gestação. No Brasil, o aborto provocado é
crime. As complicações podem ser: perfuração
do útero, retenção de restos da placenta, infecção, peritonite, tétano,
septicemia, esterilidade. No Brasil, as únicas situações que podem
justificar um aborto induzido são: Abuso sexual, quando a gravidez põe em risco
a vida da mãe; anencefalia, mas sob orientação judicial. Apesar
da ilegalidade muitas mulheres recorrem ao aborto utilizando-se de métodos
caseiros; ou mesmo por atendimento em clínicas clandestinas. Deste ato, um
número considerável sofrem complicações, como hemorragias,
infecções, podendo desencadear em infertilidade, ou mesmo
óbito (é uma das maiores causas de mortalidade materna); por isso, reconhecido
como um problema sério de saúde pública. Discussões
sobre o tema são polêmicas, pois é um assunto complexo e
delicado. Argumentos como a interrupção da vida frente à irresponsabilidade da
genitora de um lado, e a integridade do filho e da própria mãe diante de uma
maternidade não desejada. É fato que a educação sexual e a promoção de
atendimento médico mais acessível, acompanhamento familiar e psicológico, podem
ser capazes de contornar consideravelmente essa questão. (Sirlei)
Nenhum comentário:
Postar um comentário