quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Aborto é morte do embrião ou feto, que pode ser espontânea ou provocada. Anomalias cromossômicas, infecções, choques mecânicos, fatores emocionais, dentre outros, podem ser exemplos desse primeiro caso, que ocorre em até 25% dos casos. Abortos provocados consistem na interrupção intencional da gestação. No Brasil, o aborto provocado é crime. As complicações podem ser: perfuração do útero, retenção de restos da placenta, infecção, peritonite, tétano, septicemia, esterilidade. No Brasil, as únicas situações que podem justificar um aborto induzido são: Abuso sexual, quando a gravidez põe em risco a vida da mãe; anencefalia, mas sob orientação judicial. Apesar da ilegalidade muitas mulheres recorrem ao aborto utilizando-se de métodos caseiros; ou mesmo por atendimento em clínicas clandestinas. Deste ato, um número considerável sofrem complicações, como hemorragias, infecções, podendo desencadear em infertilidade, ou mesmo óbito (é uma das maiores causas de mortalidade materna); por isso, reconhecido como um problema sério de saúde pública. Discussões sobre o tema são polêmicas, pois é um assunto complexo e delicado. Argumentos como a interrupção da vida frente à irresponsabilidade da genitora de um lado, e a integridade do filho e da própria mãe diante de uma maternidade não desejada. É fato que a educação sexual e a promoção de atendimento médico mais acessível, acompanhamento familiar e psicológico, podem ser capazes de contornar consideravelmente essa questão.                                    (Sirlei)

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