EVANGELIZAR é
preciso Nunca o nome de Jesus foi tão
falado e propagado, mas, infelizmente, como um “fast food espiritual” que
resolve o problema de todos principalmente daqueles que arrecadam no uso de Seu
nome e a única forma de lutar contra todas essas leviandades de uma fé
banalizada é levar as pessoas a uma experiência profunda com Jesus,
resgatando-as para Ele, a própria Igreja no Brasil nos lança os desafios quando
pede uma evangelização que atinja a pessoa, a comunidade e a sociedade, desafio
que se torna maior ainda quando nos questionamos se evangelizar, segundo as
palavras de Jesus, “Eu vos farei pescadores de homens”, significa pescar num
aquário ou reduzir nossa evangelização a sermões dados e bem preparados àqueles
que frequentam a Igreja. A Igreja nos desafia a evangelizar e a trazer de volta
o católico “de ocasião”, aquele que só vem para batizados, missa de sétimo dia
ou quando o desgosto da vida faz com que a pessoa busque a Igreja como um
“supermercado de graças”, o desafio da evangelização se faz maior quando somos
chamados a “lançar redes em águas mais profundas”, para resgatar os jovens que
cada vez mais, estão distantes da Igreja e quando nela estão, exigimos que se
comportem como adultos e pessoas da terceira idade, faz-se necessário lembrar
que os protagonistas da evangelização deste milênio não são necessariamente os
sacerdotes, mas os leigos chamados a evangelizar pelo testemunho da vida, pelas
obras e pela fé. A humanidade está faminta de Deus e não é justo que deixemos
que eles vivam de migalhas, não podemos nos esquecer dos ensinamentos da
multiplicação dos pães, a humanidade está sedenta de água viva e se envenena
com água contaminada do medo, da violência e da insegurança, não é justo
guardarmos as talhas para nós e deixarmos a água pura e cristalina jorre
somente entre os átrios de nossas Igrejas. Creio numa evangelização feita com
arte, como uma grande sinfonia, onde no todo há harmonia e cada instrumento é
importante e singular. Evangelizar é preciso porque é na
Palavra de Cristo que encontraremos as ferramentas necessárias para despertar
consciências adormecidas e relaxadas, que semeiam valores contrários à família,
à fidelidade ao respeito e ao amor. (Rosilda)
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