Dois meses depois: No momento em que estou escrevendo (19h, 6 de abril), há dois meses, eu
chegava à Paróquia de Nossa Senhora dos Navegantes. Patrícia dos Santos
Vicente, Rosilda Josefa de Carvalho Morais e Pedro Tibúrcio abriram as
portas para mim. Eu entrei e agora faz dois meses que isso aconteceu. Já vivemos juntos a Quaresma, a Semana Santa e a Páscoa. A Páscoa é a certeza da nossa ressurreição. Se
nós não ressuscitarmos, Cristo também não ressuscitou. Cristo, porém, está
vivo. Ele está entre nós na Palavra, nos Sacramentos, principalmente na
Eucaristia e no próximo, em todos, mas preferencialmente nos pobres. A vigília
Pascal, centro de toda a liturgia e de toda a vida cristã, é a liturgia
batismal. No Batismo recebemos o perdão dos pecados, a graça santificante, mas
isto não basta, fomos mergulhados com Cristo para a morte do homem velho e
saímos da água feitos criaturas novas, pessoas ressuscitadas. Para sermos nós
mesmos, filhos de Deus e irmãos em Cristo, a exemplaridade de Cristo é central.
Explico: “o Pai nos criou tendo Cristo
diante de si como modelo”. Fez-nos para sermos como o seu Filho muito amado,
que é tudo para Ele. Tanto que Jesus nos propõe amar-nos uns aos outros “assim
como Ele nos amou”; pede: “sede santos como meu Pai é santo”. Felipe lhe diz:
“mostra-nos o Pai” e Jesus responde: “Felipe, estou tanto tempo convosco e
ainda não me conheceis? Quem me vê, vê o Pai”. Portanto, somos pessoas pascais,
na medida em que Cristo é tudo para nós, o Cristo crucificado e ressuscitado. Nada
deve nos afastar do Corpo de Cristo, a Igreja. Nossa referência é Jesus Cristo
e só ele. Nada nos separará Dele. Ele, só Ele é a razão da nossa fé. (Pe. Belmiro)
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