segunda-feira, 9 de abril de 2018

PALAVRA DO PADRE


Dois meses depois: No momento em que estou escrevendo (19h, 6 de abril), há dois meses, eu chegava à Paróquia de Nossa Senhora dos Navegantes. Patrícia dos Santos Vicente, Rosilda Josefa de Carvalho Morais  e Pedro Tibúrcio abriram as portas para mim. Eu entrei e agora faz dois meses que isso aconteceu.    Já vivemos juntos a  Quaresma, a Semana Santa e a Páscoa.  A Páscoa é a certeza da nossa ressurreição. Se nós não ressuscitarmos, Cristo também não ressuscitou. Cristo, porém, está vivo. Ele está entre nós na Palavra, nos Sacramentos, principalmente na Eucaristia e no próximo, em todos, mas preferencialmente nos pobres. A vigília Pascal, centro de toda a liturgia e de toda a vida cristã, é a liturgia batismal. No Batismo recebemos o perdão dos pecados, a graça santificante, mas isto não basta, fomos mergulhados com Cristo para a morte do homem velho e saímos da água feitos criaturas novas, pessoas ressuscitadas. Para sermos nós mesmos, filhos de Deus e irmãos em Cristo, a exemplaridade de Cristo é central. Explico: “o Pai nos criou tendo Cristo diante de si como modelo”. Fez-nos para sermos como o seu Filho muito amado, que é tudo para Ele. Tanto que Jesus nos propõe amar-nos uns aos outros “assim como Ele nos amou”; pede: “sede santos como meu Pai é santo”. Felipe lhe diz: “mostra-nos o Pai” e Jesus responde: “Felipe, estou tanto tempo convosco e ainda não me conheceis? Quem me vê, vê o Pai”. Portanto, somos pessoas pascais, na medida em que Cristo é tudo para nós, o Cristo crucificado e ressuscitado. Nada deve nos afastar do Corpo de Cristo, a Igreja. Nossa referência é Jesus Cristo e só ele. Nada nos separará Dele. Ele, só Ele é a razão da nossa fé.              (Pe. Belmiro)

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