segunda-feira, 9 de abril de 2018

FALANDO SOBRE O DÍZIMO


Vamos compreender um pouco mais sobre o dízimo. Eu sou de Deus. Deus é amor. A metáfora do amor materno nos ajuda a encontrar um modelo de Deus.  Ele é o totalmente Outro: Misericordioso, Santo, Eterno, Bom, Verdadeiro, Belo, Justo, Amável, Necessário, Providente, mais presente a mim do que eu mesmo, Fonte de toda a vida, Destino de todo homem e mulher, ouve nosso grito de socorro. Ele é amor. Colocou este amor no coração materno e através do coração materno ele se revela e nos permite estabelecer um modelo de Deus.  O amor materno é sem limites, incondicional. A forma deste amor de mãe é o ÁGAPE, amor que ama sem receber nada em troca. Da parte deste amor tudo é dom: a vida, o mundo, o ar, a água, a chuva, o calor, as coisas que se repetem como as batidas do coração, a respiração, o dormir e o acordar, o metabolismo do corpo... A ação deste amor é CRIAR. Deus tudo criou e nos convida a abraçar a ética deste amor que é o cuidado. Deus tudo fez para nós e nos quer como aliados. Fez de nós a parte inteligente do planeta para Lhe ajudar a curar as feridas da terra. “Eu serei o vosso Deus e vós sereis o meu povo”. Pôs tudo em nossas mãos. Deu-nos a ordem do trabalho. Com o suor do teu rosto comerás o pão”. Todo fruto do trabalho pertence ao trabalhador; a décima parte pertence a Deus. Este é o sentido do dízimo. Exatamente, a décima parte? Não. Você sabe que com Deus não há negócio. Tudo é dom da parte Dele. Seu dízimo também é dom. Dê o que seu coração decidir. Dê com generosidade, com alegria. Dê o máximo que você pode dar. Não tenha medo. O dízimo é semente de prosperidade. 

Oração do dizimista. Senhor faz de mim um dizimista consciente, que cada dízimo que eu der, seja um verdadeiro agradecimento, um ato de amor, o reconhecimento de tua bondade para comigo. Sei que tudo que tenho de bom vem de ti: paz, saúde, amor, prosperidade, bens,... Ajuda-me a dar com liberdade e justiça. Tira todo o egoísmo do meu coração. Que possa amar cada vez mais o meu coração. Que possa amar cada vez mais o meu irmão. Quero ser instrumento de paz e amor em tuas mãos! Que o meu dízimo seja agradável a ti, Senhor! Amém.                                    (Pastoral do dízimo)

PALAVRA DO PADRE


Dois meses depois: No momento em que estou escrevendo (19h, 6 de abril), há dois meses, eu chegava à Paróquia de Nossa Senhora dos Navegantes. Patrícia dos Santos Vicente, Rosilda Josefa de Carvalho Morais  e Pedro Tibúrcio abriram as portas para mim. Eu entrei e agora faz dois meses que isso aconteceu.    Já vivemos juntos a  Quaresma, a Semana Santa e a Páscoa.  A Páscoa é a certeza da nossa ressurreição. Se nós não ressuscitarmos, Cristo também não ressuscitou. Cristo, porém, está vivo. Ele está entre nós na Palavra, nos Sacramentos, principalmente na Eucaristia e no próximo, em todos, mas preferencialmente nos pobres. A vigília Pascal, centro de toda a liturgia e de toda a vida cristã, é a liturgia batismal. No Batismo recebemos o perdão dos pecados, a graça santificante, mas isto não basta, fomos mergulhados com Cristo para a morte do homem velho e saímos da água feitos criaturas novas, pessoas ressuscitadas. Para sermos nós mesmos, filhos de Deus e irmãos em Cristo, a exemplaridade de Cristo é central. Explico: “o Pai nos criou tendo Cristo diante de si como modelo”. Fez-nos para sermos como o seu Filho muito amado, que é tudo para Ele. Tanto que Jesus nos propõe amar-nos uns aos outros “assim como Ele nos amou”; pede: “sede santos como meu Pai é santo”. Felipe lhe diz: “mostra-nos o Pai” e Jesus responde: “Felipe, estou tanto tempo convosco e ainda não me conheceis? Quem me vê, vê o Pai”. Portanto, somos pessoas pascais, na medida em que Cristo é tudo para nós, o Cristo crucificado e ressuscitado. Nada deve nos afastar do Corpo de Cristo, a Igreja. Nossa referência é Jesus Cristo e só ele. Nada nos separará Dele. Ele, só Ele é a razão da nossa fé.              (Pe. Belmiro)

Chegou a hora dos leigos e leigas? Onde? Para quem?


Resultado de imagem para ano do laicatoA Igreja Católica lançou no Brasil o Ano do Laicato que ocorrerá ao longo do ano litúrgico de 2018, com o Tema “Cristãos Leigos e Leigas, sujeitos na Igreja em saída, a serviço do Reino” e o Lema “Sal da terra e Luz do Mundo”.  Pode ser mais uma oportunidade de retomar o papel do laicato na Igreja “ em saída”, como lembram certas falas e documentos. Volta-se, novamente, a falar do protagonismo dos leigos, dentro do modelo de igreja pedido pelo Vaticano II. Soltam-se muitas frases de efeito e reflexões sobre este protagonismo laical, aponta-se o mundo secular e suas culturas como o campo específico do laicato. Um ano voltado para o papel do laicato pode ser um momento de avanço pastoral, os leigos são “o sal da terra e a luz do mundo”, mas, seria bom também que os leigos e leigas fossem o sal da paróquia e luz da Igreja. Para o Vaticano II , os fiéis leigos são “cristãos que estão incorporados a Cristo pelo batismo, que formam o povo de Deus e participam das funções de Cristo: sacerdote, profeta e rei, realizam, segundo sua condição, a missão de todo o povo cristão na Igreja e no mundo”,  o Santo Povo fiel de Deus, leigos e leigas, deve viver as dimensões messiânicas inerentes ao sacramento do batismo, é preciso recuperar a consciência de que, pelo batismo, todos somos sacerdotes e sacerdotisas, profetas e profetisas, reis e rainhas,  e exercer estas funções “na Igreja e no mundo”. Exercemos nossa profecia batismal no serviço da Palavra de Deus. Leigos e leigas, no seguimento missionário de Jesus, têm a Palavra de Deus como fonte de sua espiritualidade, esta Palavra é a alma da ação evangelizadora, conhecer a Palavra é anunciar a Palavra, desconhecer a Palavra é desconhecer o próprio Cristo. Nossa dimensão profética batismal nos leva a apresentar o Pão da Palavra, sendo necessária a interpretação adequada dos textos bíblicos presentes na liturgia, na catequese e nas várias frentes pastorais, todo cristão batizado é agente da pastoral bíblica tendo em vista a animação bíblica de toda a pastoral. Viver o Ano do Laicato significa enfrentar o desafio do clericalismo, não adianta “empurrar” os leigos para as ações missionárias fora do ambiente eclesial enquanto o leigo for considerado “cidadão de segunda categoria” dentro da Igreja. Leigo comprometido não pode ser aquele ou aquela que trabalha obediente e calado nas obras da Igreja, como lembra Aparecida: “A construção da cidadania, no sentido mais amplo, e a construção da eclesialidade nos leigos, é um só e único movimento” (DAp 215). Leigos e leigas para o mundo, tudo bem! Mas, leigos e leigas para a vida da Igreja também!                                               Pascom

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Peregrinação da imagem de Aparecida


Em preparação ao Jubileu dos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, a ser celebrado, em 2017, a imagem peregrina visita as dioceses e arquidioceses de todo o Brasil. O tema da peregrinação é “300 anos de bênçãos”. Nossa Senhora Aparecida vem até nós por meio de sua Imagem Peregrina como mulher de serviço e sua simples presença nos leva a perceber a importância da vontade de Deus. A visita de Nossa Senhora Aparecida é uma forma de retribuir a visita dos romeiros ao seu Santuário, que hoje recebe um número superior a 10 milhões de peregrinos ao ano. É também uma maneira de ir ao encontro daqueles que ainda não tiveram condições de visitar a Casa da Mãe Aparecida. A comunidade que recebe a visita da Padroeira do Brasil vive um tempo especial da graça de Deus, tendo oportunidade de aproximar-se de Jesus e entrar na dinâmica da Salvação. A preparação para o jubileu vem de longas datas, celebradas especialmente através das novenas realizadas no mês de outubro. Mês em que comemoramos Nossa Senhora Aparecida. O tema mariano colocado anualmente nas celebrações, centram sempre em Jesus Cristo que é a missão de Maria em apresentar Jesus. A proposta da peregrinação da imagem de Maria pelo Brasil foi bem aceita. Para o ano do Jubileu dos 300 anos, mais de trezentas dioceses no Brasil receberá a visita da mãe peregrina. Assim diz Dom Darci, Bispo Auxiliar de Aparecida: “Nós queremos que cada igreja em particular celebre este jubileu, de forma que, com a imagem de Nossa Senhora Aparecida, nós façamos no Brasil inteiro uma grande missão”. Maria é muito respeitada em todo Brasil. Até mesmo muitos de outras igrejas trazem um grande respeito por Maria, que nos oferece seu colo de MÃE naquele momento em que mais necessitamos. O recuperar da esperança é o grande milagre de Aparecida, sendo o que aconteceu com os três santos e benditos pescadores naquele ano de 1717, nas águas do Rio Paraíba do Sul.                (Roberto)

BÍBLIA SAGRADA

A Bíblia Sagrada foi escrita em três línguas: hebraico, aramaico e grego. O Antigo Testamento foi escrito, maioritariamente, em hebraico e algumas partes em aramaico, enquanto o Novo Testamento foi escrito em grego. É o livro mais vendido de todos os tempos e já foi traduzida em mais de 2.000 idiomas. O primeiro livro da Bíblia, o Gênesis, foi escrito por volta de 1.445 a.C. e o último livro, o Apocalipse, foi escrito por volta de 90 a 96 d.C. A Bíblia foi escrita por, aproximadamente, 40 homens, em um período que totalizou cerca de 1.600 anos. Para os católicos, a Bíblia é composta por 73 livros divididos em 46 do A.T. e 27 do N.T. Para os protestantes, a Bíblia tem 66 livros, 39 do A. T. e 27 do N.T. O A.T. relata histórias relacionadas à criação do mundo e todos os acontecimentos que se seguiram até aos anos 445 a.C. Os 7 livros: Tobias, Judite, I e II Macabeus, Sabedoria, Eclesiástico e Baruque, reconhecidos pela Igreja Católica, foram escritos em grego (assim como todo o Novo Testamento). Por isso, embora sendo livros antigos, os judeus não os incluíram na lista de livros que consideram como Sagrada Escritura (a Bíblia dos judeus consiste nos livros do A. T.). Essa decisão dos judeus foi tomada por volta do ano 100 depois de Cristo. Os cristãos, invés, acolheram esses 7 livros dentro da sua lista de livros inspirados por Deus. No tempo da Reforma, protagonizado por Lutero, no século XVI, os protestantes decidiram adotar o Antigo Testamento segundo os parâmetros dos judeus e, portanto, excluíram os 7 livros, embora Lutero ainda os tenha colocado na sua Bíblia. O N.T. possui 27 livros que apresentam a história de Jesus Cristo, englobando acontecimentos durante sua vida e após a sua morte. Os Atos dos Apóstolos narram a história mais antiga da Igreja, enquanto os quatro Evangelhos retratam, de formas diferentes, a vida de Jesus. O N. T. contém, também, as cartas de São Paulo, entre outras. No final do N. T. está o Livro do Apocalipse, que descreve o fim do mundo e a Segunda Vinda de Jesus, onde todos seriam julgados e o governo justo de Deus viria à Terra. Setembro, em especial, por ser o mês da palavra, vamos dar uma atenção a mais a nossa Bíblia, coloca-la em um lugar de destaque, observar seus ensinamentos, afinal são mensagens do próprio Deus a seus filhos prediletos.                           (Patrícia)

VISITA DE NOSSA SENHORA APARECIDA EM NOSSA COMUNIDADE.


A história da Nossa Senhora de Conceição Aparecida, padroeira do Brasil, começou em 1717, quando três pescadores lançaram suas redes no Rio Paraíba do Sul, no interior de São Paulo. A época não estava boa para pesca, até que na rede apareceu, separadamente, a cabeça e o corpo da estátua de Imaculada da Conceição, mãe de Jesus.

A partir daí, peixes surgiram em abundância. Este é tido como o primeiro milagre da Padroeira. Em seguida, o povo nomeou a imagem como Aparecida para indicar as circunstâncias misteriosas de seu achado.
Em 1745, a primeira capela dedicada à Nossa Senhora da Aparecida foi aberta para visitação. Anos depois, em 1834, construíram uma igreja maior. Já em 1930, a Santa foi proclamada pelo papa Pio XI como Rainha do Brasil e Padroeira Oficial do País.
NESTE ANO COMEMORAMOS O JUBILEU DOS 300 ANOS DE APARECIDA, POR ESSE MOTIVO A IMAGEM PEREGRINA ESTÁ VISITANDO TODAS AS PARÓQUIAS DO BRASIL, E PARA NOSSA GRANDE ALEGRIA, HOJE ELA ENCONTRA-SE EM NOSSA COMUNIDADE.

segunda-feira, 9 de maio de 2016

VISITA DA IMAGEM PEREGRINA DE NOSSA SENHORA APARECIDA

Resultado de imagem para evangelizar é precisoEVANGELIZAR é preciso Nunca o nome de Jesus foi tão falado e propagado, mas, infelizmente, como um “fast food espiritual” que resolve o problema de todos principalmente daqueles que arrecadam no uso de Seu nome e a única forma de lutar contra todas essas leviandades de uma fé banalizada é levar as pessoas a uma experiência profunda com Jesus, resgatando-as para Ele, a própria Igreja no Brasil nos lança os desafios quando pede uma evangelização que atinja a pessoa, a comunidade e a sociedade, desafio que se torna maior ainda quando nos questionamos se evangelizar, segundo as palavras de Jesus, “Eu vos farei pescadores de homens”, significa pescar num aquário ou reduzir nossa evangelização a sermões dados e bem preparados àqueles que frequentam a Igreja. A Igreja nos desafia a evangelizar e a trazer de volta o católico “de ocasião”, aquele que só vem para batizados, missa de sétimo dia ou quando o desgosto da vida faz com que a pessoa busque a Igreja como um “supermercado de graças”, o desafio da evangelização se faz maior quando somos chamados a “lançar redes em águas mais profundas”, para resgatar os jovens que cada vez mais, estão distantes da Igreja e quando nela estão, exigimos que se comportem como adultos e pessoas da terceira idade, faz-se necessário lembrar que os protagonistas da evangelização deste milênio não são necessariamente os sacerdotes, mas os leigos chamados a evangelizar pelo testemunho da vida, pelas obras e pela fé. A humanidade está faminta de Deus e não é justo que deixemos que eles vivam de migalhas, não podemos nos esquecer dos ensinamentos da multiplicação dos pães, a humanidade está sedenta de água viva e se envenena com água contaminada do medo, da violência e da insegurança, não é justo guardarmos as talhas para nós e deixarmos a água pura e cristalina jorre somente entre os átrios de nossas Igrejas. Creio numa evangelização feita com arte, como uma grande sinfonia, onde no todo há harmonia e cada instrumento é importante e singular. Evangelizar é preciso porque é na Palavra de Cristo que encontraremos as ferramentas necessárias para despertar consciências adormecidas e relaxadas, que semeiam valores contrários à família, à fidelidade ao respeito e ao amor.       (Rosilda)